23 abril 2006

Crítica do filme- O albergue


O filme trata sobre três mochileiros que viajam pela Europa, dois americanos e um islandês, em busca de diversão e principalmente sexo. Ficam sabendo de um albergue onde há belas garotas disponíveis, mas entram num mundo macabro onde será incerta as suas sobrevivências. Dirigido por Eli Roth com produção executiva de Quentin Tarantino, podemos pereceber que o filme O Albergue está direcionado ao público que gosta de se chocar com cenas grotescas de mutilações, sadismo e sanguinolência que se aproximam quase do real. Novidade? Nenhuma. Para Tarantino que tem em seu currículo filmes com influências nipônicas como Kill Bill, por exemplo, o Albergue não passa de uma história feita nos moldes dos filmes japoneses gore e sadistas, quase snuff movies. A exemplo de filmes como a série Guinea Pig, All night Long, Batle Royale e uma série de filmes niilistas com jorros de sangue, para chocar a platéia. Esse filme, o albergue, é bem produzido, com efeitos especiais repugnantes, no entanto a crueldade chega a um ponto pertubador. O Diretor Eli Roth não resolve as tensões deixando o espectador com péssimo estado de espírito. Por exemplo na cena em que a japonesinha Kana (Jennifer Lin) sofre na pele as experiências de um executivo pervertido, a cena já é bastante chocante, o público pede que ela morra logo para que não sofra tanto. No entanto o diretor com o sadismo inerente a esse tipo de filme não se contenta em fazer o espectador presenciar o sofrimento da menina e resolve a situação da personagem de modo melancólico e triste. Ficamos não só angustiados e repugnados com as cenas, mas deprimidos. A esperteza do roteiro se contrapõe com um senso mecânico dos temores primários dos filmes de horror. O diretor sabe que a chave da questão se encontra no próprio medo dos americanos daquilo que não conhecem. O que eles encontrarão fora dos limites de suas terras. É um filme sobretudo pessimista, xenofóbico, que encara a vida dessa forma. No cinema, por exemplo, as pessoas saiam contrangidas, outras eufóricas, mas sem muita certeza do que viram.

Ficha técnica
Título Original: Hostel/Lançamento (EUA): 2005/Distribuição: Sony Pictures/Direção: Eli Roth/Roteiro: Eli Roth/ Produção: Chris Briggs, Mike Fleiss e Eli Roth/Música: Nathan Barr/Fotografia: Milan Chadima/Desenho de Produção: Franco-Giacomo Carbone/Direção de Arte: David Baxa/Figurino: Franco-Giacomo Carbone/ Edição: George Folsey Jr./Efeitos Especiais: Precinct 13 Entertainment / K.N.B. EFX Group Inc.
COM:Jay Hernandez (Paxton);Derek Richardson (Josh);Eythor Gudjonsson (Oli);Barbara Nadeljakova (Natalya);Jana Kaderabkova (Svetlana);Jennifer Lim (Kana)e outros.

16 abril 2006

Ciclo Seijun Suzuki- O coreógrafo da violência


O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) RJ, sempre promove a cultura em vários ângulos: seja nas artes plásticas, literárias e cinematográficas. Acontece que recentemente foi difícil diante da variedade de programas disponíveis assistir a tudo o que estava sendo oferecido. Uma delas era o ciclo que abrangia parte da filmografia do cineasta japonês Seijun Suzuki- O coreógrafo da violência. Esse mestre da Direção deixou uma filmografia ousada, inquieta e irônica que influenciou diretores do porte de Quentin Tarantino e Takeshi Kitano entre outros. A lista de filmes mais importantes abrange a fase dos anos 60, a mostra apresentou 8 filmes do Diretor na qual assisti 3: A vida de um tatuado, Elegia da briga & A marca do assassino. Abaixo segue um breve comentário desses filmes não lançados ainda no Brasil para infelicidade dos amantes de filmes nipônicos de gângsters e samurais.

A vida de um tatuado (1965)- Belíssimo filme com as cenas finais dignas de participar de qualquer antologia cinematográfica, inclusive inspirou Tarantino em seu Kill Bill, a platéia que assistia, chegou ao delírio e terminou aplaudindo emocionadamente este filme.

Elegia da briga (1966)- Talvez o mais jovial e louco filme sobre luta que já se fez. As risadas são inevitáveis, clima descontraído e referências sexuais típicas do japones. Cheira a tinta. A platéia adorou.

A marca do assassino (1967)- Mais um filme erótico-humorístico deste diretor que é finalmente redescoberto e ocupa o lugar merecido entre os grandes do cinema do Japão. A marca do assassino talvez seja o filme mais exuberante e controverso do Diretor. Seus personagens facinantes deixaram a plateia numa hipnose atônita. Obra Prima.

09 abril 2006

Crítica dos filmes que participam do prêmio ACIE de cinema 2006



Fazendo um breve comentário em relação aos filmes que participam da premiação ACIE de 2006 devo relatar que foi assistido até o presente momento a metade da programação. Comento que fui surpreendido por um cinema brasileiro, fértil, por vezes engajado e de qualidade inquestionável. Segue-se as críticas de alguns desses filmes:

Casa de areia
O diretor Andrucha Waddington narra com grande perfeccionismo a história de um homem vencido pela loucura (Ruy Guerra), que compra terras em um local praticamente deserto rodeado de um extenso areal. Leva sua mulher mais jovem que ele e que está grávida, Áurea (Fernanda Torres) e a mãe dela Maria (Fernanda Montenegro) numa Caravana. Esperando essas encontrarem lugar propício, encontram apenas isolamento. O filme é um primor em técnica e sua plasticidade é uma coisa surpreendente. A cada cena encontramos bom gosto, seja nos figurinos, seja nas interpretações irretocáveis de todo o elenco e no roteiro compacto. A não utilização da trilha sonora acentua o clima de total solidão. Por vezes Andrucha chega perto de Dreyer, por vezes Jane Campion. Há cenas de grande intensidade como uma em que a mãe está afastada no areal enquanto a filha um pouco mais a frente completa um quadro pictórico. Também, onde é visto um eclipse. Na verdade são tantas cenas incomuns e surpreendentes que são difíceis de enumera-las. Quanto aos diálogos belíssimos, existe um, onde a mãe de Áurea acaba se resignando e fala – aqui homem nenhum manda em mim. Outro, onde já no ano de 1919 áurea conversa com a filha – Sabe o que tenho mais saudade...de música. – O que é música de verdade? Retruca a filha. E a mãe responde – Difícil de explicar. Mas a cena mais comovente certamente é a do reencontro da filha com a mãe em desespero que tinha partido em busca de uma caravana, Fernanda Torres dá um banho de interpretação dramática. A mais recente obra-prima do cinema brasileiro e certamente o melhor filme de Waddington. Simplesmente belíssimo.

O casamento de Romeu e Julieta
Comédia em tons de farsa, deliciosamente despojada, divertida, até meio tola, e que, no entanto, possui um traço de identificação imediata com o público brasileiro. O ritmo é ágil com um roteiro esperto e boas interpretações de todo o elenco. Alude ao drama Romeu e Julieta de Shakespeare por tratar de um caso de amor proibido entre uma Palmerense (Luana Piovani) e de um Oftamologista, chefe de torcida Corintiano (Marco Ricca). É difícil para o público não se identificar com o casal de protagonistas, aliás, Luana Piovani é uma Julieta linda e Marco Ricca tem uma verve para simbolizar o público masculino fanático por futebol. Outro destaque do elenco é Luís Gustavo que interpreta o sogro Palmerense Roxo (Alfredo Baragatti), imigrante Italiano e sócio do clube, que conhece a história do Palmeiras como uma enciclopédia ambulante. A bela introdução do filme é tratada como uma história clássica com música de Rita Pavoni ao fundo. As piadas são hilárias deixando aquele clima descontraído no público a toda hora. Se não chega a ser uma obra prima possivelmente é um dos melhores filmes comerciais brasileiros dos últimos tempos.

Bendito fruto
Comédia Urbana Carioca com apelos dramáticos sobre explosão de um bueiro no Bairro de Botafogo que vai unindo aos poucos os personagens numa teia. Maria (Zezeh Barbosa) é a personagem central, afro-brasileira ela tem problemas na sua relação com o seu parceiro branco Edgar (Otávio Augusto) dono de um salão de beleza onde a maioria dos personagens se encontra. Antes de tudo a Direção de Sérgio Goldenberg apesar de perder por vezes o ritmo, deixa o seu elenco a vontade para dar conta do recado. O que há de melhor nesse filme é o elenco, Zezeh Barbosa rouba junto com o ator Otávio Augusto todas as cenas e o roteiro possui trechos que garantem algumas risadas. Quanto aos aspectos técnicos do filme, esses deixam um pouco a desejar. É explorado muitos lugares comuns em locações previsíveis. Algumas canções são jogadas a esmo: muitos flash backs dos anos 80 com destaque para “Linha do Horizonte” interpretada por Azymuth. Aliás, é um ponto a ser enfocado já que cria um clima retrô até mesmo pelos elementos da Direção de arte, como a caixa registradora antiga do salão ou o toca-discos de vinil no apartamento. A pesar de alguns erros da Direção (algumas cenas não funcionam como deveriam) deixando-se levar pela história é um filme que no todo satisfaz.

A pessoa é para o que nasce
Este documentário sobre a vida das três irmãs “as ceguinhas de Campina Grande”: Maria, Regina e Conceição; que vivem as custas de uma pequena aposentadoria do governo e que através da sua arte, tentam sobreviver cantando e tocando ganzá em feiras em troca de moedas, por vezes é tocante.

Conta-se que o diretor Roberto Berliner se interessou pela vida das irmãs quando estas estavam participando da série Sons de Rua em 1997. Decidindo transformar um projeto de curta-metragem para esse longa.

O filme a princípio é bem criativo, inicia-se de forma sublime, mostrando essa gente do povo caminhando guiadas enquanto aparecem os letreiros de abertura do filme. Tudo é filmado de modo leve e espontâneo, logo a película parece se cortar, aludindo a deficiência física das irmãs.

Quando as protagonistas cegas começam cada uma a descrever seus nomes e relatar um pouco de si, a trilha sonora genial, do bruxo dos sons, Hermeto Pascoal, brinca com a sonoridade das vozes delas numa inspiração e sensibilidade ímpar. Como se as próprias vozes estivessem emitindo esses sons. Vemos nisso um clima extremamente descontraído numa trilha sonora irreparável..

Depois disso são mostrados trechos de filmagens das irmãs em Campina Grande em 1966, 1981 para depois começar o tratamento que na minha opinião faz o filme cair um pouco.

A questão é que o filme é interessante nas partes documentais e quando ele é espontâneo e descontraído. Contudo, vão surgindo outros personagens na história, a vizinha Didi, que cuida das irmãs com uma parte do salário delas, como se fosse uma governanta o esposo relatando a bondade dessa. Acontece que nada se encaixa em foco direito, o diretor tenta ser imparcial deixando o público sem rumo para pensar e nem tempo para isso já que as pausas são poucas para reflexão momentânea, aquilo que vemos parece que é real, será?

O neo realismo Italiano mostrou por vezes a miséria da população em tempos de guerra e o cinema novo a questão do nordeste e problemas urbanos. O que é tratado no filme de Roberto é uma parte disso. Talvez ele não seja tão bom nas cenas dramáticas quando envolvem trechos biográficos, ele é melhor quando tudo é transformado numa mágica brincadeira com trechos que convertem as irmãs em estrelas pela própria concepção das protagonistas. Quando entram elementos como vizinhos, a filha, uma outra vizinha que toma o lugar da outra que supostamente não estava sendo tão legal, parece que o que antes seria passado para o público de uma história sobre pessoas vencedoras e resignadas fora antes trocado por pessoas comuns de pele e osso com suas mesquinharias e seu lado negativo.

Se o apelo para tentar afastar a carga dramática em excesso devido a própria temática um pouco ácida, transformando as irmãs em gente que quer vencer como qualquer outra pessoa, mais preocupados em dinheiro, pois vê-se que a miséria, transformam pessoas maravilhosas em pessoas amarguradas e egoístas. Ao meu ver constituiu-se num erro do Diretor pois o documento que nos é descrito não é interessante para os olhos de quem vê.

Logo caracteriza-se a chefe do clã das irmãs Maria que relata o caso do assassinato de seu amante, outro ponto negativo no tratamento dado a esse fato que pouco acrescenta a um documentário e seria mais viável numa biografia que supostamente não seria a intenção do Diretor.

O Diretor desnuda ao seu modo os seus personagens mas não esconde a falta de imparcialidade com a sua própria Direção que parece estar fazendo um benefício a essa gente. Outra forsação de barra são as crises da filha de Maria, um personagem que parece não ter grande importância no filme mas que na sua estrutura geral transcende em vários aspectos a questão que o filme aborda.

Quando o cantor Gilberto Gil revela em apenas uma palavra o significado daqueles três corpos no adjetivo: fragilidade, logo percebe que as mesmas podem ser manipuladas da forma que se quer, também como objeto estético. Na cena em que Gilberto Gil canta a vida das irmãs enquanto estas aparecem na escuridão com seus rostos iluminados por lanternas, fotograficamente a cena realmente é linda. Outra cena proposital que funciona dependendo do ponto de vista que se vê, é a nudez das irmãs no final do filme. Tomando um banho de mar, o diretor faz com que as mesmas se dispam: simbolizaria a vida das três que foram despidas pela câmara? No contexto a cena pareceu demasiado exibicionista, no entanto, a nudez sem apelo erótico, se torna sublime fora do argumento mesquinho que por vezes corta o que seria mágico para os olhos. As vezes o maior cego e aquele que enxerga e não quer ver. As pessoas são para aquilo que desejam ser, somente não o são quando o acaso e as circunstâncias transformam inevitável tal mudança!

Gaijin 2- Ama-me como sou
Kazumi (Kasey Kumamoto), relata a saga de sua família de imigrantes Japoneses que vieram para o Brasil, após crise no Japão em 1908. Eles se instalam em Londrina- Paraná e vêem cada vez mais a possibilidade de retorno a sua terra natal ser cancelado. A personagem central dessa história é Titoe Yamada (Kyoko Tsukamoto) e o tema principal é a volta ao lar e suas origens.

Acontece que a Direção de Tizuca Yamazaki nunca chega de fato a impressionar. Ela já tinha feito um filme precedente na década de 80 sobre os imigrantes. Contudo, a burocracia toma conta da narrativa, a voz de Kazumi é tão chata que não se sabe se é problema do som grave demais ou se é da voz do próprio ator.

O roteiro e a interpretação da maioria dos atores, chega por vezes, a ser vexatórias.

Percebemos que o estilo de Tisuca Yamazaki é novelesco, a maioria das interpretações chegam quase ao televisivo e acabam, por vezes, resvalando no dramalhão. A impostação da voz chega apenas ao teatral, não tendo nada de autêntico ou que desperte realmente paixão ou emoção.

Os diálogos beiram o óbvio tentando ressaltar a pátria tipo: “Veja essa terra, a natureza é poderosa” ou “Shinobu aqui nesta terra as mulheres tem que ser fortes”. Por vezes chegam ao caricatural quando Ramon Salinas (Luís Melo) passando por um “perrengue” nas suas terras grita com sotaque Espano “Deus porque me abandonaste?”.

Existem erros relativos ao tratamento da Direção de arte, por exemplo, nos nascimentos, os recém-nascidos, nunca aparecem com seus cordões umbilicais, é tudo simples, a mulher grita e “pumba”: tá lá o bebê sequinho.

Existe uma cena emotiva interessante que chega quase a funcionar, no entanto, se torna por demais carregada devido a falta de controle das interpretações. A cena em questão é a que a personagem Shinobu Yamashita está dando a luz ao lado de seu marido baleado (o professor Yamashi), antes de morrer o pai pega a criança e morre com o bebê no seu colo. A cena poderia ter tido um tratamento melhor, mas é um ponto a ser ressaltado. Outra cena interessante é a que a câmara logo no início do filme sobrevoa a casa do narrador da história, a fotografia chega ao ápice do bom gosto.

A propósito tanto a fotografia, como figurinos e produção são corretas. Já a trilha sonora é imperdoável, pois raramente se casa com as imagens, inconveniente em cenas dramáticas, alta demais, parece trilha sonora usada em novela. O que por exemplo a canção Tropicália de Caetano Veloso está fazendo em uma das cenas? Quando parte da música toca “sobre a cabeça os aviões...” aparece um avião. È tudo tão óbvio que percebesse que o intento geral é simplesmente narrar apenas uma história familiaresca com um final que é definido por uma única palavra, clichê.

O fim e o princípio
Documentário simpático, direto, realista, crú, que trata sobre a vida de idosos de um lugarejo do interior do nordeste. O Diretor relata que no princípio decidiu procurar um povoado aleatoriamente. Converçando com Rosa uma espécie de assistente social da região ela vai traçando o mapeamento do povoado Araças onde vive alguns de seus moradores. As entrevistas são feitas com uma camâra estática que incomoda principalmente os espectadores menos avisados e que não gostam do estilo documental e pouco interessados em desbravar a vida desses senhores e senhoras com suas crenças, trabalho, cotidiano, sabedoria e principalmente relativo a condição da morte na terceira idade. O filme é poético e ao terminar fica muitos questionamentos no ar é como se você tivesse feito uma viagem a casa de parentes conhecidos e tivesse que se despedir deles depois. Sublime.

Vinícius
Documentário sobre essa grande personalidade do Brasil e do mundo. Diplomata, compositor e músico Vinícius deixou vasta obra e foi pioneiro em várias áreas da cultura popular. Esse documentário e narrado ao estilo clássico, com depoimentos de amigos, pausas para algumas de suas canções, interpretadas por cantores como Adriana Calcanhoto, Monica Salmaso, Zeca Pagodinho e outros. Há intervensões de dois atores dramatizando seus poemas. No entanto o que se constata no final é de um filme frio, Não sentimos a intensidade de Vinícius é como se lessemos um livro mas não partilhassemos a história desse artista renomado. O filme é correto e insatisfatório no seu todo.

08 abril 2006

Prêmio ACIE de cinema 2006


O Prêmio da Associação dos Correspondentes de Imprensa Estrangeira no Brasil (ACIE) tem por objetivo à visibilidade do cinema brasileiro no exterior. Será seguida pela votação de 250 correspondentes e essa premiação chega a sua terceira edição. Os filmes indicados foram comercialmente lançados em dezembro de 2004 à novembro de 2005. Eles podem ser visto no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) Rua primeiro de Março, 66- Centro-RJ.

Os filmes que participam desse prêmio são:
Cidade Baixa; Vida de Menina; Bendito Fruto; Quase dois irmãos; Casa de areia; Cinema, aspirinas e urubus; Gaijin 2- ama-me como sou; O diabo a quatro; Dois filhos de Francisco; Vinícius; A pessoa é para o que nasce; O fim e o princípio; Vlado- 30 anos depois.

Somam-se 14 filmes no total e a premiação sera outorgada em sete categorias: Filme, Documentário, Roteiro, Ator, Atriz, Diretor, Fotografia.

Estou acompanhando o evento que iniciou no dia 04 e terá seu término previsto para o dia 16 de abril. Posteriormente estarei publicando os resultados com as críticas pessoais dos respectivos filmes que participam. Até lá!