Filme comercialmente cara-de-pau produzido por uma equipe muito esperta. A princípio é a história de um jovem piloto (Tom Cruise) que entra na escola de aviação da marinha Americana e lá começa um romance com sua instrutora (kelly McGillis). O que se torna fato é que o filme foi muito popular na década de 80 se tornando um dos ícones do cinema Pop americano, talvez um clássico. Porque? Supõe-se que agrada os adolescentes fazendo-os imaginarem a si próprios, principalmente para os amantes de aviões. O diretor fez com que esses se lembrassem da época em que brincavam de aviõezinhos, tiravam onda no colegial, ou que farreavam com grupos de amigos, o roteiro é baseado nisso, mesmo porque se for analisado de uma maneira mais crítica dificilmente seria convincente. Para as meninas tem um astro Tom Cruise. Para os coroas remete algumas lembranças do passado através de músicas como Great Balls of fire e I lost my love Felling. Também as lembranças do jovem "herói" com relação a seu pai um ex-piloto. Acontece que o Diretor soube tirar partido de uma boa técnica cinematográfica com tomadas de aviões de última geração e uma bela trilha sonora, a composição ganhadora do Oscar Take my Breath Away, de Giorgio Moroder e Tom Whitlock, executada pelo grupo Berlin, já faz parte da antologia das trilhas sonoras do cinema. No entanto parece que tudo é composto para chegar aos seguintes termos: sou o máximo, sou garanhão, sou popular e fotografo bem. Kelly McGillis é praticamente utilizada para equilibrar o excesso de personagens jovens masculinos, que fechados juntos sem nenhuma presença feminina poderiam assumir atitudes meio suspeitas (vide os olhares gulosos de Val Kilmer para Tom Cruise). Até nisso o Diretor foi bastante esperto, "pois queremos que nosso astro apesar da beleza física passe alguma virilidade, não acham?". A montagem do filme é bem feita, e a fotografia brilhante por vezes lembram pintura de estúdio. Na cena, por exemplo, da queda do jato, quando os pilotos caem de paraquedas até o pôr do sol e as cores são planejadas com intuito de refletirem alguma coisa... Esteticamente o que a América pode oferecer de melhor para o público- o espelho.
31 dezembro 2005
Crítica do filme- Top Gun- Ases Indomáveis
Filme comercialmente cara-de-pau produzido por uma equipe muito esperta. A princípio é a história de um jovem piloto (Tom Cruise) que entra na escola de aviação da marinha Americana e lá começa um romance com sua instrutora (kelly McGillis). O que se torna fato é que o filme foi muito popular na década de 80 se tornando um dos ícones do cinema Pop americano, talvez um clássico. Porque? Supõe-se que agrada os adolescentes fazendo-os imaginarem a si próprios, principalmente para os amantes de aviões. O diretor fez com que esses se lembrassem da época em que brincavam de aviõezinhos, tiravam onda no colegial, ou que farreavam com grupos de amigos, o roteiro é baseado nisso, mesmo porque se for analisado de uma maneira mais crítica dificilmente seria convincente. Para as meninas tem um astro Tom Cruise. Para os coroas remete algumas lembranças do passado através de músicas como Great Balls of fire e I lost my love Felling. Também as lembranças do jovem "herói" com relação a seu pai um ex-piloto. Acontece que o Diretor soube tirar partido de uma boa técnica cinematográfica com tomadas de aviões de última geração e uma bela trilha sonora, a composição ganhadora do Oscar Take my Breath Away, de Giorgio Moroder e Tom Whitlock, executada pelo grupo Berlin, já faz parte da antologia das trilhas sonoras do cinema. No entanto parece que tudo é composto para chegar aos seguintes termos: sou o máximo, sou garanhão, sou popular e fotografo bem. Kelly McGillis é praticamente utilizada para equilibrar o excesso de personagens jovens masculinos, que fechados juntos sem nenhuma presença feminina poderiam assumir atitudes meio suspeitas (vide os olhares gulosos de Val Kilmer para Tom Cruise). Até nisso o Diretor foi bastante esperto, "pois queremos que nosso astro apesar da beleza física passe alguma virilidade, não acham?". A montagem do filme é bem feita, e a fotografia brilhante por vezes lembram pintura de estúdio. Na cena, por exemplo, da queda do jato, quando os pilotos caem de paraquedas até o pôr do sol e as cores são planejadas com intuito de refletirem alguma coisa... Esteticamente o que a América pode oferecer de melhor para o público- o espelho.
25 dezembro 2005
Crítica do filme: Goya
19 dezembro 2005
Crítica do filme: Alice no país das maravilhas (1951)
Ficha Técnica
Título Original: Alice in Wonderland, EUA, 1951. 75 min. / Direção: Clyde Geronimi, Wilfred Jackson, Hamilton Luske/ Distribuição: Buena Vista Home Vídeo/ Gênero: Animação
Por: Rony de A. Fernandes da Conceição
18 dezembro 2005
Crítica do filme: O processo de Joana D'ark
13 dezembro 2005
Crítica do filme: Reencarnação
10 dezembro 2005
Crítica do filme: O mundo perdido (1925)
Crítica do filme: Irreversível
08 dezembro 2005
Crítica do filme: Kill Bill - volume 1
06 dezembro 2005
Crítica do filme: Corra, Lola, Corra
03 dezembro 2005
Crítica do filme: A Fantástica Fábrica de Chocolate (2005)
Essa crítica sofreu pequenos acréscimos em cima da que foi publicada no site "ADORO CINEMA" Clique aqui e confira a original pela abreviação Rony Fernandes.
Ficha Técnica
Título Original: Charlie and the Chocolate Factory /Gênero: Fantasia/ Tempo de Duração: 106 minutos/ Ano de Lançamento (EUA): 2005/ Estúdio: Warner Bros. / Village Roadshow Pictures / The Zanuck Company / Plan B Entertainment/ Distribuição: Warner Bros. Direção: Tim Burton/Roteiro: John August, adaptado do livro de Roald Dahl/ Produção: Brad Grey e Richard D. Zanuck/ Música: Gardner DeAguiar, Jesse Shaternick, Manuel Ignacio, Danny Elfman e RaVani Flood/ Fotografia: Philippe Rousselot/ Desenho de Produção: Alex McDowell/ Direção de Arte: François Audouy, Sean Haworth, James Lewis, Andy Nicholson, Kevin Phipps, Stuart Rose e Leslie Tomkins/ Figurino: Gabriella Pescucci /Edição: Chris Lebenzon Efeitos Especiais: Digital Domain ; Framestore CFC ; Neal Scanlan Studio ; The Moving Picture Company ;Cinesite Ltd. Com: Johnny Deep, Freddie Highmore, David Kelly, Deep Roy, Helena Bonham Carter, Noah Taylor...
Por Rony de A. Fernandes da Conceição
01 dezembro 2005
Crítica do filme: O amigo oculto
O filme narra a história da pequena Emily, interpretada por Dakota Fanning. Essa perde a mãe (Amy Irving) supostamente por suicídio e vai viver após algum tempo com o pai um Psiquiatra representado por Robert de Niro, num lugar meio isolado. A princípio O amigo oculto faz lembrar bastante, o Iluminado, de Stanley Krubick, principalmente por sua abertura com o carro em viagem atravesando as montanhas. No entanto, no que o outro filme ganha impulso, talvez por causa do roteiro mais bem estruturado, em cima do livro de Stephen King, Hide and seek, peca pelo roteiro mergulhado em clichê. O que poderia fazê-lo tornar-se um bom filme, seria o suposto amigo oculto, e o filme prende o espectador somente pelo fato dele querer saber o que se esconde por tras da realidade desse amigo imaginário da menina. O mistério todo da película se concentra nessa possibilidade. Enquanto isso o tempo de projeção vai passando e as únicas coisas interessantes no filme são os desempenhos de Dakota e De Niro, nem mesmo De Niro está em sua melhor forma. Praticamente ele parece uma auto-caricatura de si mesmo quando fazia seus grandes papeis no cinema. Já Dakota Fanning cria com seu tipo sombrio uma boa gama de expressividade em cima de seu papel. Ainda há as intervensões monótonas de Famke Janssen e a deliciosamente bela Elisabeth Shue (que sempre é um colírio para os olhos). Há cenas interessantes de Dakota, quando ela por exemplo assiste passivamente o pai segurando o corpo da mãe na banheira, com seus olhos azuis penetrantes e a camêra vai aproximando do seu rosto em close (lembra o menino do Iluminado) e outra em que ela desce a escada com as roupas da mãe, fica mais madura e quando senta a mesa é difícil dizer que essa menina não viveu uma trajédia. Porém, o filme todo vai se realizando e quando nos é revelado o segredo parece que termina qualquer espectativa de algo mais.O que se mostra em toda a projeção fica parecendo monotonamente construído, como se o roteirista pegasse retalhos de outros filmes do gênero. O final fica tão mal elaborado, mas tão mal elaborado, que dá a impressão que todos os envolvidos com a história estavam com preguissa de pensarem num desenvolvimento mais inteligente ou plausível. Um argumento que parecia a princípio interessante torna-se uma decepção (puro clichê) e o que resta no final é apenas uma caixinha de música naufragada e um desenho pretenciosamente óbvio.
Ficha Técnica
Título Original: Hide and Seek/ Gênero: Suspense/ Tempo de Duração: 105 minutos /Ano de Lançamento (EUA): 2005 / Estúdio: 20th Century Fox Distribuição: 20th Century Fox Film Corporation/ Direção: John Polson / Roteiro: Ari Schlossberg/ Produção: Barry Josephson / Música: John Ottman/ Fotografia: Dariusz Wolski/ Desenho de Produção: Steven J. Jordan / Direção de Arte: Emily Beck Figurino: Aude Bronson-HowardEdição: Jeffrey Ford/ Com: Robert de Niro; Dakota Fanning; Famke Janssen; Elizabeth Shue, Amy Irving
Por Rony de A. Fernandes da Conceição